sábado, 4 de outubro de 2014

SOBRE O RIDICULO DAS COTAS. DE NOVO

Todos os fanáticos por futebol do Brasil, entre os quais orgulhosamente me incluo, sabem que a seleção brasileira vai realizar um jogo amistoso contra a Argentina nos próximos dias. Como não existe jogo amistoso entre Brasil e Argentina, o clássico desperta interesse acima do normal. Nesta semana o Brasil teve duas baixas importantes, com as lesões do goleiro Jefferson e do meio-campo Ramirez. Para os seus lugares, o técnico Dunga convocou, respectivamente, o gremista Marcelo Grohe e o são-paulino Souza. E é aí que o chato do blogueiro aqui resolve meter a sua colher torta, como diria a minha avó lá de Santa Maria.
Para quem não se ligou no detalhe, os dois lesionados são negros, e os dois substitutos, brancos. Graças a Deus a doença do politicamente correto e seu terrível efeito colateral, as cotas raciais, ainda não chegaram à escalação da seleção brasileira de futebol. Já pensaram se as mentes doentias que andam dirigindo este país resolvessem que Jefferson só poderia ser substituído por outro goleiro negro (perdão, afrodescendente)? Felizmente Dunga não precisa passar por isto, pelo menos por enquanto. A sorte dele é que ninguém lê este blog, mesmo.
Falo isto para bater, mais uma vez, na mesma tecla que já me levou a colocar aqui outro post (ver; www.causosdoherve.blogspot.com.br/2010/11/e-la-vem-eles-com-as-cotas-de-novo.html); a única cota admissível em um país que quer crescer e chegar ao primeiro mundo é a de 100% das vagas para pessoas competentes. E o esporte nos dá uma bela lição disto; quando se trata de escolher os melhores jogadores, ninguém está preocupado se o cara é branco, preto, amarelo ou verde. A seleção alemã campeã do mundo é um exemplo belíssimo; num time de craques, que hoje é o grande orgulho de uma nação marcada até um passado recente pela xenofobia e intolerância racial, há lugar para o negro Boateng, os turcos Khedira e Ozil, os polacos Klose e Podolski, ao lado dos caucasianos Neuer, Schweinsteiger, Thomas Muller e outros. Tudo junto e misturado, como deve ser.
Resumindo; deixem a meritocracia fluir, e teremos sempre os melhores profissionais trabalhando. E entre estes melhores, naturalmente, haverá gente de todas as raças, religiões, opções sexuais, etc... Criar cotas é o melhor caminho para mediocrizar e depois desintegrar uma sociedade. O futebol prova isto.